domingo, 7 de dezembro de 2008

O SEU AMOR É UMA MENTIRA QUE A MINHA VAIDADE QUER




Domingo, dia ensolarada porém preguiçoso...antes mesmo de levantar já pensei em você de diversas maneiras... Tento me distrair e esquecer com diversos artifícios...músicas (mas todas me fazem lembrar alguma coisa de nós dois); livro : não me concentro, faço uma leitura superficial tenho que ler duas vezes o mesmo parágrafo; filme fatal, escolha das mais erradas fazendo –me sair do cinema com um lágrima prestes a cair... De tarde penso em ligar pra gente contar estórias e rir de bobeiras, passar horas ao telefone e nem perceber, mas aquele medo de atrapalhar o decorrer de sua vida me assombra, então desisto...Então toca o meu telefone e ouso sua voz, meu coração dispara não sei se pela surpresa ou pela alegria de ouvi-lo... A vontade é de passar horas ao telefone e nem perceber...ouvindo essa sua voz doce e arrastada, lembrando do seu sorriso e de como você é divertido. Tenho por várias vezes a vontade de lhe dizer que te amo, mas hesito, porque eu sempre achei “eu te amo” forte demais para ser dito a esmo... então dou aquela risada, sinal do meu nervosismo. Começamos então a falar de filmes e música, fugindo do assunto “nós”. Você me fala daquela música do Zeca, então lhe peço pra cantar um trechinho pra mim. Você, um pouco envergonhado, sorri, mas canta uns versinhos... Eu dou novamente aquela mesma risada nervosa e digo que você até que é afinadinho. Daí falo que tenho que desligar , afinal de contas é domingo, e eu gosto de sair aos domingos. Não que eu queira realmente desligar, poderia ficar conversando até o amanhecer de segunda, mas é que preciso falar que vou sair com amigas, é só uma maneira indireta de dizer “veja só como estou bem mesmo sem você, vou aproveitar o meu domingo”. Você diz que “tudo bem”, então eu digo “tchau” e mando um beijo, você manda outro e desliga sem rodeios. Fico um momento parada a olhar para o telefone, meio que com raiva por você não ter dito “não desliga agora não, vamos conversar mais um pouco” ou qualquer coisa do gênero. Ainda segurando o telefone e ouvindo o “Tum Tum Tum” irritante na linha, penso em discar seu número e perguntar se a saudade é recíproca. Mas não. Respiro fundo, endureço o queixo e esboço um sorriso triste e digo a mim: te amo, mas não te necessito.

Um comentário:

  1. Meu amor!
    "TE amo, mas não te necessito"
    Eu sei a verdade! Nós sabemos a verdade!
    Amor é troca!
    E ser amado é poder jogar todas as nossas angústias, desde a nossa infância até agora, todos os nossos sonhos e desejos, nossos defeitos, nossas falhas sobre esse ser, o nosso amado, e...ainda que ele não entenda, não concorde, não possa ajudar, nos pegue no colo, nos abrace e nos diga que tudo vai ficar bem! A qualquer momento ou hora do dia ou da noite!
    Hoje eu sei qeu o amor platônico é um desperdício. Vou ser mais dura comigo mesma e só vou amar se for amada. Ainda que seja por um grande amigo, por um doce amigo, com quem eu possa realmente contar!
    Conte comigo sempre!
    E pra não parecer que não fui eu que escrevi tão concentrada essa mensagem pra vc...
    Pega esse telefone e enfia no cú! Bota pra vibrar e bye...bye...baby
    Se eu te pego olhando pro telefone! Ai menina!
    Acho que essa semana eu vou passar por aí e mudar o sinal do telefone, ao invez de fazer tum...tum...
    vai fazer cú...cú...cú...
    bijos
    Geó

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