quarta-feira, 9 de julho de 2008

Into the Wild



Christopher McCandless in his camp on the Stampede Trail




Alexander Supertramp

Gostaria muito de ter assistido “Into the Wilde” na telona. Ouvi falar muito bem do filme por meus amigos, mas não tive a oportunidade. Então... sem ler nada sobre a história, nem sobre o filme,assistindo em casa, pensei; _Se todo mundo gostou...
Adivinhem! Não vou gostar.
Impliquei de cara com o garoto e sua filosofia de vida.
Não! Não pensem que eu não concordo com seus pensamentos, pelo contrário. Acredito muito em tudo aquilo. Mas ele* não me convencia. Parecia superficial! (Eu sei que ele convenceu a muitos).[cap.I]
Não desisti, nem falei nada durante a viagem.]cap.II]
Na mesma medida em que as idéias e os desejos de Chris ficavam mais fortes, mais eu me identificava e desejava viver aquela experiência. E interessantemente não percebia que o garoto já tinha me convencido e que, meu preconceito contra os pensamentos de um jovem de 20 anos não só perderam a força, como me fizeram lembrar que, nessa época, meus pensamentos não tinham profundidade suficiente pra convencer a mim mesma.[cap.III]
As vivencias daquele menino me tocaram fundo e vieram de encontro a alguns pensamentos que têm borbulhado em minha mente, que têm me inflamado.
Nada diferente do que milhões de pessoas sentem ao mesmo tempo, desde que conheçam suas angústias, suas vaidades, seus desejos, mas que dão sentido a cada atitude nossa. [cap.IV]
Agora até penso em acampar, quem sabe, um dia?


Agora tenho ainda mais certeza de que a felicidade só é verdadeira quando é partilhada.

“Os dias que eu me vejo só”.
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei
também existe alguém
pra me libertar.

(Condicional – Rodrigo Amarante)



* ele -Emile Hirsch

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