LOUCO, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Porisso, onde o areal está
Ficou o meu ser que houve, não o que há.
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Porisso, onde o areal está
Ficou o meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nella ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Fernando Pessoa
Sem a loucura que é o homem
ResponderExcluirMais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Fantástico esse trecho do poderoso poeta.
Djó. Volte mesmo, aos poucos, aos muitos, às partes.
Beijos de incentivo.
:o))
esse texto me faz lembrar da época da escola [já se vão alguns bons anos]... tinha um louco na rua de trás que começava a gritar todo dia, religiosamente às 11 da manhã... era o nosso relógio alternativo diário. aí ele morreu... hehehe! todo gozalaiado esse aqui! bjs
ResponderExcluir