segunda-feira, 30 de março de 2009


Saio por aí a caminhar em busca de uma ar fresco que traga uma leveza ao meu coração... Mas de repende olho para o céu paulista e me surpreendo com uma solitriste estrela como há muito tempo eu não via neste céu... Então eu paro no meio da caminhadae me deixo encantar com o infinito do céu e a beleza da estrela. Fico como uma criança, absurdada com toda sua dimensão. E quando penso em alguém para compartilhar esse momento tão simples e tão belo é seu o primeiro nome que me lembro. Penso em nós dois deitados numa grama ou até mesmo sentados numa praça, apontando as estrelas lá do alto, procurando pelas três Marias, pelo cruzeiro do sul, pela estrela Dalva, a maior de todas as estrelas até esquecermos das horas e nos perdermos na magnitude e brilho dos astros. Descobrir o quão raro e belo é o universo, o quanto somos pequeninos. E finalmente sorrir, pois sabemos que os momentos ali juntos serão eternos em nossas lembranças...


"Ei, olha aquela estrela que não para de piscar.

Qual?

Aquela perto daquele para raio do prédio... Estranho que neste céu nublado tenha uma estrela a brilhar por nós não é?

Gi, aquilo não é uma estrela é um avião voando para longe

Humm... è mesmo.... (risos)

Ah, que pena que a nossa estrela está indo embora! (silêncio)"


Josh Groban - Vincent (Starry, Starry Night)

Starry, starry night
Paint your palette blue and grey
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and daffodils
Catch the breeze and the winter chills In colours on the snowy linen land
Now I understand
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen They did not know how
Perhaps they'll listen now
Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds and violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colours changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artists' loving hand
Now I understand What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen
They did not know how
Perhaps they'll listen now
For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left inside
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you Vincent
This world was never meant for one as beautiful as you
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
The silver thorn of bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow
Now I think I know
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen
They're not listening still
Perhaps they never will.

domingo, 29 de março de 2009

TEXTO DE UM ÚNICO PARÁGRAFO

  • "Quantas vezes queremos colocar um ponto final num parágrafo da vida, mas não conseguimos, por diversas fraquezas ou apenas pelo medo das possibilidades que se abrem ao iniciarmos um novo paragráfo, aí então vamos colocando vírgumas e mais vírgulas, adiando assim o tão querido ponto final, ou como no meu caso, vou colocando 3 pontinhos para mostrar que apesar do tempo que passou o paragráfo persiste..."

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dentro do Coração (Pôe Devagar)


Nada como mum dia após o outro!

Ser professor tem dessas coisas... estou bem mais animada depois de algumas horas/aula de genética, rs...

A energia dos alunos me fazem tão bem...

Esse blog tá muito chato amigaaaaaaaaaaaaaaa!

Lembra como era divertido? Até o Marcos pipetava pra nós, heheheheh

Essa música é véia pá porra, mas me lembro que achava engraçada, embora não percebesse o

duplo sentido naquela epoca da inocencia, rs...




Dentro do Coração (Pôe Devagar)
Rádio Taxi
Composição: Willie / Gel Fernanes / Lee Marcucci

Acho bem melhor do que ficar marcando touca
Ir direto ao assunto, antes que eu vire presunto
Preciso de um remédio que me cure rapidinho
Que seja indicado "pra" falta de carinho
Porque a ferida que eu tenho é grande
Eu pergunto e ninguém responde
Quem se importa ?
Um feiticeiro disse que amar não é tolice
Não, não é pecado ter você semrpe ao meu lado
Disse que havia uma droga encantada
Que curava tudo e não doía nada
Então, me descola a porção do amor
É você quem vai ter que pôr
Quem se importa ?
Por isso põe devagar
Põe devagarinho, que é "pra" não machucar Põe bem de mansinho
Põe devagar
Põe devagarinho dentro do coração

Então eu percebi
Como é difícil ser Romeu
Fiquei apaixonado
Que bicho que foi que me mordeu

BROKEN STRINGS


Let me hold you

For the last time

It's the last chance to feel again

But you broke me

Now I can't feel anything

quinta-feira, 26 de março de 2009

Choro com você.
Choro pelo amor que não vivi,
sinto tanta falta desse amor que nunca existiu!
cada dia tenho mais certeza, que só existe amor na reciprocidade, na troca, no respeito, na admiração sem fim, no desejo imenso de que o outro nos deseje
e que o outro seja feliz no adormecer ao nosso lado
e que vibre com nossas conquistas
e que o outro seja quem amamos!
Acho que preciso de um longo abraço que acalme meu pranto.

quarta-feira, 25 de março de 2009

DE VOLTA A POESIA


Hoje talvez mais uma vez...
Decepcionada magoada...
Vou tentando sobreviver...
Tentando entender onde errei...
Ou realmente nasci só para amar...
E nunca ser amada como queria ser...
O aviso:
Tome cuidado não se apaixone...
Apenas ame e viva o amor...
Pelo tempo que durar...
E a poesia sempre estará lá
a nos esperar...
Aliviando um cançado coração
Poema Triste

Pablo Neruda


Posso escrever os versos mais tristes esta noite

Escrever por exemplo:

A noite está fria e tirintam, azuis, os astros à distância

Gira o vento da noite pelo céu e canta


Posso escrever os versos mais tristes esta noite

Eu a quis e por vezes ela também me quis

Em noites como esta, apertei-a em meus braços

Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito

Ela me quis e as vezes eu também a queria

Como não ter amado seus grandes olhos fixos ?


Posso escrever os versos mais lindos esta noite

Pensar que não a tenho

Sentir que já a perdi

Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela

E cai o verso na alma como orvalho no trigo

Que importa se não pode o meu amor guardá-la ?

A noite está estrelada e ela não está comigo

Isso é tudo



A distância alguém canta.

A distância Minha alma se exaspera por havê-la perdido

Para tê-la mais perto meu olhar a procura

Meu coração procura-a, ela não está comigo

A mesma noite faz brancas as mesmas árvores

Já não somos os mesmos que antes havíamos sido

Já não a quero, é certo Porém quanto a queria !

A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido

De outro. será de outro

Como antes de meus beijos

Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos Já não a quero, é certo,

Porém talvez a queira Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido

Porque em noites como esta

Eu a apertei em meus braços,

Minha alma se exaspera por havê-la perdido

Mesmo que seja a última esta dor que me causa

E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.

domingo, 22 de março de 2009

Maria é meu amor, Amor que me faz sonhar...


AS MENINAS

Arabela
abria a janela

Corolina
esguia a cortina

E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia"

Arabela
foi sempre a mais bela.

Carolina,
a mais sabina menina.

E Maria,
apenas sorria:
"Bom dia!"

Pensando em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava arabela,
outra que chamou Carolina.

Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:

"Bom dia!"

Cecília Meireles.

Amor, saudades dos seus 1, 2, 3 e 4 aninhos...
Já que o tempo não para, não para, não para como cantou um dia Cazuza,
Então que venha seus 5 aninhos para continuarmos a nossa brincadeira, fazendo todos os meus dias serem um "Bom dia!"

quinta-feira, 19 de março de 2009

SÓ LEMBRANÇAS


Não Se Esqueça de Mim ( Letra )
Nana Caymmi ( Erasmo Carlos )


Onde você estiver,
Não se equeça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver,
não se esqueça de mim
Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança,
um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver,
não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver,
não se esqueça de mim
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver
não se esqueça de mim

quarta-feira, 18 de março de 2009

SÓ PARA FALAR DE AMOR...







Pra Falar De Amor
Los Hermanos
Composição: Erasmo Carlos



Dentro de mim


Há tristeza sem fim


E eu preciso encontrar minha paz


Pra sorrir ou chorar


Tanto faz


Pra lembrar de nós dois


E deixar essa dor me deixar te dizer


Ai, como eu gostaria de te encontrar


Pra falar de amor, pra falar..




Ontem pensei que estaria melhor


Sem você, sem nós dois


Poderia viver


O meu mundo se pôs entre recordações


E a vontade de ser novamente seu par


Ai, como eu gostaria de te encontrar


Pra falar de amor, pra falar de amor

terça-feira, 17 de março de 2009

Aos trinta....

Aos trinta tudo pemaneceu igual: aquele velho e gasto sentimento estava no mesmo lugar, os mesmos problemas -desafios e o trabalho a me esperar...
Mas a bagagem da vida a aumentar: brindadeira e criança, paixão e adolescència, fuga e casamento, amor e filho, desilusão e divórcio.... Fazendo me cada dia mais adulta e menos criança...

Nesse dia, dos trinta, o céu amanheceu azul com pássaros a cantar e o sol a brilhar... Me dando de presente a esperença e um amor maior...


Uma amizade sincera!

Para nós

Não é que fôssemos amigos de longa data. Conhecemo-nos apenas no último ano da escola. Desde esse momento estávamos juntos a qualquer hora. Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos mais guardar um pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos com alguma aflição um assunto. Só que o assunto havia de ser grave, pois em qualquer um não caberia a veemência de uma sinceridade pela primeira vez experimentada.

Já nesse tempo apareceram os primeiros sinais de perturbação entre nós. Às vezes um telefonava, encontrávamo-nos, e nada tínhamos a nos dizer. Éramos muito jovens e não sabíamos ficar calados. De início, quando começou a faltar assunto, tentamos comentar as pessoas. Mas bem sabíamos que já estávamos adulterando o núcleo da amizade. Tentar falar sobre nossas mútuas namoradas também estava fora de cogitação, pois um homem não falava de seus amores. Experimentávamos ficar calados — mas tornávamo-nos inquietos logo depois de nos separarmos.

Minha solidão, na volta de tais encontros, era grande e árida. Cheguei a ler livros apenas para poder falar deles. Mas uma amizade sincera queria a sinceridade mais pura. À procura desta, eu começava a me sentir vazio. Nossos encontros eram cada vez mais decepcionantes. Minha sincera pobreza revelava-se aos poucos. Também ele, eu sabia, chegara ao impasse de si mesmo.

Foi quando, tendo minha família se mudado para São Paulo, e ele morando sozinho, pois sua família era do Piauí, foi quando o convidei a morar em nosso apartamento, que ficara sob a minha guarda. Que rebuliço de alma. Radiantes, arrumávamos nossos livros e discos, preparávamos um ambiente perfeito para a amizade. Depois de tudo pronto — eis-nos dentro de casa, de braços abanando, mudos, cheios apenas de amizade.

Queríamos tanto salvar o outro. Amizade é matéria de salvação.

Mas todos os problemas já tinham sido tocados, todas as possibilidades estudadas. Tínhamos apenas essa coisa que havíamos procurado sedentos até então e enfim encontrado: uma amizade sincera. Único modo, sabíamos, e com que amargor sabíamos, de sair da solidão que um espírito tem no corpo.

Mas como se nos revelava sintética a amizade. Como se quiséssemos espalhar em longo discurso um truísmo que uma palavra esgotaria. Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco.

Tentamos organizar algumas farras no apartamento, mas não só os vizinhos reclamaram como não adiantou.

Se ao menos pudéssemos prestar favores um ao outro. Mas nem havia oportunidade, nem acreditávamos em provas de uma amizade que delas não precisava. O mais que podíamos fazer era o que fazíamos: saber que éramos amigos. O que não bastava para encher os dias, sobretudo as longas férias.

Data dessas férias o começo da verdadeira aflição.

Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sinceridade, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza. Além do mais, a solidão de um ao lado do outro, ouvindo música ou lendo, era muito maior do que quando estávamos sozinhos. E, mais que maior, incômoda. Não havia paz. Indo depois cada um para seu quarto, com alívio nem nos olhávamos.

É verdade que houve uma pausa no curso das coisas, uma trégua que nos deu mais esperanças do que em realidade caberia. Foi quando meu amigo teve uma pequena questão com a Prefeitura. Não é que fosse grave, mas nós a tomamos para melhor usá-la. Porque então já tínhamos caído na facilidade de prestar favores. Andei entusiasmado pelos escritórios de conhecidos de minha família, arranjando pistolões para meu amigo. E quando começou a fase de selar papéis, corri por toda a cidade — posso dizer em consciência que não houve firma que se reconhecesse sem ser através de minha mão.

Nessa época encontrávamo-nos de noite em casa, exaustos e animados: contávamos as façanhas do dia, planejávamos os ataques seguintes. Não aprofundávamos muito o que estava sucedendo, bastava que tudo isso tivesse o cunho da amizade. Pensei compreender por que os noivos se presenteiam, por que o marido faz questão de dar conforto à esposa, e esta prepara-lhe afanada o alimento, por que a mãe exagera nos cuidados ao filho. Foi, aliás, nesse período que, com algum sacrifício, dei um pequeno broche de ouro àquela que é hoje minha mulher. Só muito depois eu ia compreender que estar também é dar.

Encerrada a questão com a Prefeitura — seja dito de passagem, com vitória nossa — continuamos um ao lado do outro, sem encontrar aquela palavra que cederia a alma. Cederia a alma? Mas afinal de contas quem queria ceder a alma? Ora essa.

Afinal o que queríamos? Nada. Estávamos fatigados, desiludidos.

A pretexto de férias com minha família, separamo-nos. Aliás ele também ia ao Piauí. Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros.

(LISPECTOR, Clarice. "Felicidade Clandestina", Rio de Janeiro: Rocco, 1998.)
Simples e cru assim...
Te parece familiar?
Clarice acompanha a falta que sinto de você!
Mas não me convence de não querer ver-te mais, rs...
Vamos comemorar com um mês de atraso, mas vou agradecer todo esse dia por sua vida!

TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA!









Feliz Aniversário Gisellinha

sexta-feira, 13 de março de 2009


Hoje acordei um tanto gripada e talves por isso um tanto triste, com vontade de receber um carinho, um colo, um cuidado, um abraço daquelas pessoas que passaram pela minha vida e, que de certa forma, não estão mais ao meu lado. Acordei com vontade de um abraço de minha mãe , hoje, amiga da "Menina de lá", de Guimarães Rosa. Talvez elas estejam brincando, ouvindo histórias e vendo a vida passar aqui embaixo, assim como o vento passa entre os nossos dedos e sonhos. Da mesma forma que um dia ela e tantas outras pessoas passaram por mim. Adélia já me ensinou em seus Prados - o que se ama fica marcado para sempre na memória. Com audácia e respeito, completo: para sempre no coração.

Saudade de vc, Geó, das nossas caipirinhas by Solza acompanhada de seu bom humor que me faz ter dor de barriga de tanto rir e da sua atenção ao me ouvir falar dos meus desamores...

Hoje sou só saudade!!!



WIKIPÉDIA:
Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Diz a lenda que foi cunhada na época dos
Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.

quarta-feira, 11 de março de 2009

IF I FELL





If I fell in love with you,

Would you promise to be true

And help me understand?'

Cause I've been in love before

And I found that love was more

Than just holdin' hands.

If I give my heartTo you,

I must be sureFrom the very start

That youWould love me more than her.

If I trust in youOh, please,Don't run and hide.

If I love you tooOh, please,

Don't hurt my pride like her'

Cause I couldn't stand the pain

And I

Would be sad if our new love

Was in vain.

So I hope you see

That I

Would love to love you

And that sheWill cry

When she learns we are two'

Cause I couldn't stand the pain

And IWould be sad if our new love

Was in vain.

So I hope you see

That I

Would love to love youAnd that she

Will cry

When she learns we are two.

If I fell in love with you.

domingo, 8 de março de 2009

A CORRIDA DO DIA DAS MULHERES...


Acredite essa foto foi tirada logo após o final do circuito!!! Eu estava viva e inteira!!!

Participar pela primeira vez de um circuito foi muito bom... Nunca imaginei me correndo... E aí estive hoje!!! o mais legal foi um circuito só de mulhere... De muitas mulheres (acho que eram mais ou menos 3000 mulheres) correndo por nós Mulheres...

Quando cheguei no local do evento é claro que deu um medinho, até pensei "onde é que fui me meter"... Mas ver todas aquelas mulheres animadas se preparando... estica aqui, alonga ali... Passa creme nas mãos, baton, protetor... arruma o cabelo com uma fitinha etc... Tudo com todo o charme que Deus nos deu de presente...

Já na largada meus batimentos cardíacos já estavam alterado, claro que não pelo cansaço mas pela emoção... pela situação engraçada em que tantas mulheres correndo... e os poucos homens que tiveram coragem de ir lá assistir ou prestigiar a mulher, a filha, a namorada ou a amiga, estavam com uma cara tão engraçada! Talvés assustados com tantas mulheres bonitas, cheias de si, com alto estima elevada e correndo....correndo... Tive que usar uma respiração Yogue para o coração se recompor!!!

Confesso que quando passei pela plaquinha indicadora dos 2Km percorridos pensei "Meu só foram 2 Km e já estou cansada, acho que não vou conseguir.... Mas corendo...correndo fui até a linha de chegada, e com melhor tempo do que eu estava desenvilvendo na acadamia...39min... Acho que o motivo foi ver a placa de chegada a 500 metros e acelerei....

Ganhei uma medalhinha (é melhor dizer todas que completaram o circuito ganharam!!!) de cristal swarovski e fiquei feliz de poder chegar em casa com um presentinho para minha gatinha (de volta ao mundo real!!!) e no caminho de casa passei num restaurante para pegar o almoço, pois além de corredora sou mãe, dona de casa e hoje uma pessoa mais feliz por essa novidade na minha vida!!!







sexta-feira, 6 de março de 2009

Ahhh! Clarice!

"...É curioso como não sei dizer quem sou.
Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.
Sobretudo tenho medo de dizer porque
no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto
como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo...
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesmo, mas com certeza não serei o mesmo pra sempre"

Clarice Lispector

CONTAGEM REGRESSIVA...



A MOTIVAÇÃO....

Corre pelas mulheres, não pela nossa igualdade mas pelo nosso grande espaço na sociedade...
É porque já apreendemos que realmente não somos iguais aos homens, claro que não! Fisicamente, emocionalmente e vitalmente somos diferentes, diferentemente especiais...
Então corro por nós mulhere, pela nossa pequena força em dar porradae pela nossa grande força e resistência para fazer e ser tantas coisas ao mesmo tempo e sempre de maneira tão dedicada e carinhosa. e suave.. Corro pelas mães, esposas, amantes e profissionais, jovens, trintonas e senhoras, Por mim e por todas vcs eu corro....


NA CHEGADA...

Corro para a felicinade para a liberdade, para longe da última desilusão e para mais perto de um novo amor...

Corro... e corro....
Até a linha da chegada...